segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Cai número de pessoas que ganham o mínimo

O resultado é visto como positivo, tendo em vista que a região manteve 40% da população dentro da classe C. E a participação dos trabalhadores que dependem de um salário-mínimo dentro deste grupo passou de 9,4%, em 2011 para 8,2% em 2013. Em resumo, mais pessoas que integram essa classe recebem hoje maior remuneração.

O resultado vai de acordo com a evolução da renda média familiar dessa classe em 2013, na comparação com 2012. Com crescimento real de 6,3%, o grupo se destacou na região com o melhor desempenho entre as demais classes de consumo. A remuneração média dos domicílios passou de R$ 2.148 para R$ 2.283.

Os dados são de cruzamento de informações da mais recente Pesquisa Socioeconômica do Inpes-USCS (Instituto de Pesquisas da Universidade Municipal de São Caetano) com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para o gestor do Inpes-USCS, Leandro Prearo, a redução do número de trabalhadores que recebem um salário-mínimo pode ser interpretada como avanço. Isso porque, quanto mais dependência do piso salarial nacional, maior a vulnerabilidade da família, tendo em vista que pode não haver renda suficiente para sobreviver com tranquilidade.

Sua análise usa como base estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) sobre a renda mensal necessária para uma família viver com condições mínimas. Em dezembro, esse valor era de R$ 2.765,44, o que, em média, equivale a R$ 864,20 por morador nos domicílios na região. No Estado de São Paulo, o salário-mínimo paulista era de R$ 755 no ano passado.
Diário do Grande ABC

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